sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

MENDIGOS:


MENDIGOS SÃO...
Miseráveis e invisíveis, um exército de esquecidos, são homens, mulheres e crianças, que sem casa, sem emprego e sem equilíbrio emocional, passam os dias perambulando em meio às calçadas, alimentando-se debaixo dos viadutos e dormindo sob as marquises, por vezes esmolando e por outras revirando lixo junto com os cães, algumas vezes por opção: NA MAIORIA DA VEZES POR ABSOLUTA FALTA DELAS.

Conhecidos como moradores de rua, não pagam impostos, não tem representação e não rendem votos. Talvez isto explique o fato de que, quando vivos, poucos chamem a atenção de políticos.
Eles também costumam ser ignorados pela imprensa e pela sociedade. Infelizmente parece que o pensamento que impera é: " NÓS NOS SENSIBILIZAMOS COM AQUILO QUE NÃO NOS CAUSA ESFORÇO".
* Como nos sensibilizar com um mendigo nas calçadas, quando poderíamos te-lo auxiliado, mas não o fizemos.
Melhor pensar nas baleias, coitadinhas, como também são coitadinhos aqueles que passam fome na África, ou os cães e gatos abandonados que precisam de comida; NUNCA OS FAMINTOS DE NOSSAS RUAS. Num tempo em que a hipocrisia e a mídia, de mãos dadas, ditam o nosso modo de agir e pensar.
O país e extremamente carente na área social. Sendo assim a ideia, é investir no social para evitar a reprodução da pobreza e da violência, tentando trabalhar na raiz do problema.
A atitude de cada um de nós faz a diferença e pode mover montanhas.
Se uma pessoa ousa dizer: " Isto esta errado, e eu posso mudar essa situação"; outras pessoas se sentem estimuladas a seguirem o mesmo caminho. Quando nos damos conta, já criamos um movimento poderoso. Muitas vezes, não temos consciência do tamanho de nossa capacidade.
Ela geralmente é muito maior que imaginamos. Mas primeiro precisamos aprender a gostar mais de nós mesmos e acreditar que somos capazes de realizar qualquer coisa que tenhamos vontade.
Isso nos da coragem e confiança para ousar e fazer o que parece impossível.
Se pensarmos assim, mesmo em caso de fracasso vamos tentar novamente até atingir nosso objetivo.
Só pela mobilização do voluntariado, já ganhamos um grande prêmio, o combate à miséria e as injustiças sociais é essencial para a construção da paz.
A PREVENÇÃO CONTRA A MISÉRIA E A VIOLÊNCIA É FUNDAMENTAL. NENHUM PAÍS VAI SE SALVAR SE A SOLIDARIEDADE NÃO FOR GLOBALIZADA.



RESSOCIALIZAÇÃO:
É a reconstrução do indivíduo ao convívio social saudável. A SOCIEDADE.
Infelizmente o indivíduo ainda não é visto como um ser que precisa ser tratado e com possibilidades de plena recuperação. A grande maioria acredita que se trata de uma condição irreversível.
Hoje em dia uma palavra se tornou moda: RECICLAGEM.
Acreditamos que noventa por cento do nosso lixo pode ser reciclado. Existem inúmeras usinas de reciclagem de lixo especificas para cada tipo de material reciclável; empregos são gerados através da reciclagem de lixo, mobilização na mídia, incentivos de governo, palestras nas empresas e nas escolas, conscientização na cidadania, enfim; uma série de programas e soluções para a reciclagem de lixo.
O lixo. Parece pela visão atual, o lixo tem muita importância e causa muito mais interesse e esforço do que o ser humano. "LIXO PODE SER RECICLADO, ENQUANTO O SER HUMANO PODE CONTINUAR A SER IGNORADO".
Precisamos começar a pensar em porque não se RECICLAR UM INDIVÍDUO. Talvez por pura ironia, o indivíduo, morador de rua, sobrevive justamente catando lixo para ser reciclado, enquanto ele continua um "LIXO HUMANO".
Se a reciclagem de lixo, exige investimentos; então também pode existir investimento na RECICLAGEM DO SER HUMANO.
A reciclagem do lixo traz retorno; o indivíduo reciclado. apto a retornar e votar, pagar impostos, trabalhar, comprar, também podem trazer lucros.
Existem inúmeras usinas de reciclagem de lixo, enquanto que para o indivíduo, o que se tem são apenas " depósitos", chamados de albergues ou abrigos, onde o indivíduo apenas se aloja, mas não se trata, não se cura, não se recupera, não se recicla.
Muito pouco ( quase nada ) se tem de "usinas de reciclagem humana". Casas de recuperação com trabalhos de tratamentos sérios. Com profissionais nas áreas; médicas, psicológica, de assistência social, etc. Como se bastasse apenas um lugar para dormir, comer e tomar banho.
Por incrível que pareça a maioria não entende o porque dos moradores de rua, se negarem a instalarem-se nos abrigos e preferirem as calçadas.
Um lugar para dormir, comer e tomar banho é tudo o que um animal doméstico precisa, qualquer cachorro de família tem isso. O indivíduo é visto, tido e tratado como um animal doméstico e ainda tem que se sentir grato; por isso preferem as calçadas, pelo menos nelas eles não precisam " abanar o rabinho".
O INDIVÍDUO PRECISA SER VISTO COM UM "RESPEITO VERDADEIRO", COMO SER HUMANO A SER TRATADO E RECUPERADO E RETORNAR A SOCIEDADE.


O INDIVÍDUO:
O maior problema do indivíduo, e o que o leva se tornar um morador de rua, é com certeza, o GRANDE SENTIMENTO DE REJEIÇÃO.
Este sentimento é gerado por vários fatores:
Desemprego, violência doméstica, perda de família pelo crime, aquisição de doenças de risco ( HIV por exemplo ), alcoolismo, drogas, tragédias como enchentes, desmoronamentos, incêndios, êxodo rural, etc...
Enfim; por inúmeros fatores, o indivíduo passa a sentir-se um rejeitado: Pela família, pela sociedade, por DEUS.
Este sentimento, causa no indivíduo um impacto agressivo de maneira tal, que nutre uma vontade de fuga. Fuga do choque, fuga da realidade, fuga de identidade.
O indivíduo vai para as ruas numa tentativa ( por vezes inconsciente ), de "zerar" sua dura realidade, ou por vezes, por pura falta de opção.
Chegando as ruas, o indivíduo começa a receber mais e mais traumas, que vão se somando e consequentemente, piorando seus estados emocionais, causando uma espécie de debilidade mental. Talvez por isso; podemos encarar um morador de rua, como um doente, precisando de cuidados e tratamento.
De um modo geral, o morador de rua é inseguro, tímido, passa por situações de angustias e tensões, sente-se humilhado, inferior a nível social e emocional.
Todo o morador de rua, pela rejeição que sofre do meio, é carente de afeto e considera-se um injustiçado social. Deseja ser amado, porem nega afeto, principalmente com a família ( quando tem ).
Completamente equivocada é a visão romântica que infelizmente muitos tem, que o morador de rua é um "símbolo" da liberdade e anarquia, " aquele que consegue romper com todos os elos é verdadeiramente livre". Pior ainda é a visão preconceituosa, que acredita tratar-se de meros marginais ou vagabundos. Esta última visão é terrivelmente injusta, o morador de rua, mendiga, esmola por sobrevivência: já a outra categoria, a dos marginais ou vagabundos, usam a rua como meio de vida.
Com uma pequena dose de boa vontade, fica muito fácil entender a diferença entre SOBREVIVÊNCIA E MEIO DE VIDA.
Diante de um breve perfil do indivíduo, o morador de rua; mantendo uma visão mais clara e aberta, percebe-se que essa compreensão requer responsabilidade social e, esta responsabilidade social não se restringe apenas aos " órgãos competentes", mas a cada cidadão. Cabe a sociedade como um todo, proteger a todos, principalmente aos mais fracos.

NOS RESTA PERGUNTAR: " QUEM É A SOCIEDADE E, QUEM SÃO OS FRACOS?"

FAMÍLIA:
Normalmente a família tende a se colocar na posição de vítima, a acusar as mais companhias, o meio, a sociedade, sendo o indivíduo a " ovelha negra", o " centro do problema". Geralmente é justamente esse indivíduo que sustenta a postura da família de uma forma capenga e sofredora, na maioria das vezes, são famílias desagregadas, repressoras, ou ao contrário, altamente liberais.
As vezes inconscientemente, chegam a desejar que o indivíduo continue como está pra justificar seus próprios fracassos.
A família, por estar diretamente envolvida com o problema, sofre vários tipos d influencias do meio e, por não encarar o indivíduo como um doente, mas como o portador de um "defeito moral", apresenta sentimentos hostis e de rechaço, dificultando a compreensão, a busca por tratamento e recuperação do indivíduo.
Por muita vezes, passam por situações embaraçosas, devido as atitudes do indivíduo, começam a se isolar dos amigos, vizinhos e dos próprios familiares. Na medida em que a situação vai se agravando, aumenta a angústia e a ansiedade em tentar encobrir o problema.
O desconhecimento do mecanismo de enfermidade emocional, faz surgir no lar um clima de incompatibilidade, desentendimento, queixas, acusações, ofensas e mesmo agressões físicas, que vão gradativamente agravando o problema, culminado não raro, com a desagregação familiar. Por outro lado, a experiencia demonstra que pioram as possibilidades de recuperação do indivíduo, se ele for abandonado por seus familiares, ou estes por alguma razão, não colaboram de forma efetiva na recuperação.
Por isso, aconselha-se a estender o tratamento a família, com acompanhamento psicológico. Também é válida a participação em grupos de apoio, pois permitem a convivência com pessoas que conhecem, viveram e superaram o problema, para que a família seja conscientizada que o indivíduo deve ser tratado. Deve-se trabalhar a família no sentido de faze-la entender que está a frente um indivíduo doente, objetivando aliviar-lhe as culpas (sentem vergonha), pois necessita falar que ainda existe carinho, preocupação e amor e que isso necessita ser capitalizado.
Tendo a família compreendido o indivíduo como um doente e aceitado este diagnóstico em um de seus membros; ela atuará como agente no tratamento, promovendo a aceitação do indivíduo. Prepara-se então a família para o confronto. ( Reunião de grupo com o indivíduo e familiares ). è em geral uma etapa especializada, com agentes que estejam capacitados para isso.
O trabalho de terapia é motivar o indivíduo, pois sendo uma debilidade permanente, deve ter um programa de atendimento a longo prazo. Os grupos de ajuda, produzem uma eficácia indiscutível para o indivíduo, pois identificam-se a seguintes dimensões:
IDEIAS COERENTES E FLEXÍVEIS, PLANOS DE AÇÃO, RECOMPENSAS DE SOBRIEDADE E POSSIBILIDADES DE TOTAL RECUPERAÇÃO.


VOLUNTÁRIOS:
Quando o assunto é morador de rua, é muito comum encontrarmos pessoas que achem interessante o assunto, mas não se sentem capacitadas para o voluntariado, pois a primeira visão que se tem, é a imagem do indivíduo em seu aspecto atual, ou seja: MENDIGO.
Com esta primeira visão, é normal encontrarmos bloqueios no animo de um possível voluntário, pois a maioria pensa de imediato:
_ Acho uma boa ideia, mas não tenho coragem para isso.
_ Infelizmente, apesar de aprovar a ideia, não tenho estomago para encarar o estado deste indivíduo.
Ao mudarmos esta primeira visão, abrimos um leque de possibilidades. Mudando a primeira visão, na qual o que se tem é o indivíduo atual, substituindo pela visão de um indivíduo a ser restaurado.
De posse desta segunda visão, conseguimos vislumbrar tantas outras, decorrentes desta.
Ser voluntário, não significa necessariamente ESTAR COM O INDIVÍDUO. Ser voluntário, significa ESTAR DISPOSTO A TRABALHAR, colaborando na causa em prol do indivíduo.
EXISTEM DIVERSAS MANEIRAS DE SE APROVEITAR O VOLUNTARIADO no trabalho em prol do morador de rua, SEM QUE PRECISE ESTAR NAS CALÇADAS.
• Voluntários para localização de famílias.
• Voluntários para providenciar documentos.
• Voluntários para providenciar internação em centro de recuperação.
• Voluntários para visitação aos lares e aos centros de recuperação.
• Voluntários para arrecadação de donativos.
• Voluntários para contactar patrocinadores e doadores.
• Voluntátios para reabilitação profissional.
• Voluntários par instrução de ofícios.
• Voluntários cabeleireiros e barbeiros.
• Voluntários para terapias ocupacionais.
• Voluntários para monitoramento na área médica em centro de recuperação e fora dele.
• Voluntários Para monitoramento na área psicológica.
• Voluntários para cozinhar e auxiliar na cozinha.

Enfim: Ao se falar em trabalho com moradores de rua e apoio as carências, fica claro que é impossível se pensar em organização, sem que se pense em uma palavra essencial: VOLUNTARIADO.


APOIOS:
VALOR:
VALORIZAR O SER HUMANO, SEJA QUAL FOR A SITUAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA, FINANCEIRA OU ESPIRITUAL.
VALORIZAR A RESTAURAÇÃO DO INDIVÍDUO, INTEGRANDO-O AO CONVÍVIO SOCIAL SAUDÁVEL.
ESTRATÉGIAS:
* FORMAR EQUIPES.
* REALIZAR TREINAMENTOS, PALESTRAS, PROMOVER ENCONTROS SOCIAIS, VISANDO AMPLIAR E MANTER COESA A EQUIPE.
* INVESTIR NA DIVULGAÇÃO E PROPAGAÇÃO DO TRABALHO, VISANDO MAIOR APOIO A CAUSA.
* BUSCAR APOIO E INCENTIVO, NO SENTIDO DE ESTABELECER PARCERIAS, PARA JUNTOS, SOMAR IDÉIAS E TRABALHO E, UNIDOS, BUSCAR A EXCELÊNCIA NO RESGATE DOS DESVALIDOS.
APOIO AS CARÊNCIAS:
Tratando-se de moradores de rua, há muito em que se pensar ao falar sobre apoio as carências, pois olhando a questão bem de perto, identificasse três bases a precisarem de apoio: O INDIVÍDUO, A FAMÍLIA E A RESSOCIALIZAÇÃO.
O INDIVÍDUO:
O primeiro apoio a ser providenciado para o indivíduo é o psicológico. Com certeza não se consegue muita coisa a nível funcional, se o indivíduo, não receber atenção na área emocional; é a mais importante base a ser tratada, pois é a mais abalada e desestruturada, bem maior e mais profunda que a área material.
Ele precisa voltar a se ver como um ser humano e, principalmente como um cidadão; precisa voltar a ter interesse por si mesmo e digno de receber a recuperação. É muito importante a abordagem e o acompanhamento nesta área.
O segundo apoio esta na área da saúde física do indivíduo, que na maior parte dos casos encontra-se seriamente comprometida por uma infinidade de motivos: Anemia, desnutrição, contaminações de diversos tipos, etc. A debilidade física, colabora em muito para que o indivíduo não sinta força para tentar encontrar um caminho que o leve a uma mudança, na busca de uma vida melhor.
A FAMÍLIA:
Assim como no indivíduo, a maior área a receber apoio, também é psicológica. Não adianta pensar em tratar da carência psicológica do indivíduo e o conduzir a uma recuperação, sem que também se trabalhe e prepare a família, no sentido de levá-la a compreender e colaborar com esta recuperação. É fator fundamental que a família esteja realmente apta a lidar com o problema, sabendo exatamente de que maneira deve agir. Para isso é primordial este apoio.
Ao contrário do indivíduo, em que o último a ser pensado é o apoio material; pois este foi justamente o primeiro que ele "deliberadamente" abandonou e, é o que com menos ele se preocupa; a família, por muitas vezes precisa muito deste apoio, dependendo de sua classe social, que quando muito baixa, não se encontra em condições de colaborar, sem que a carência material receba a devida atenção.
A RESSOCIALIZAÇÃO:
já na ressocialização, o primeiro apoio a ser pensado é o material.
Nenhum centro de recuperação ou ressocialização, caminha sozinho, sem que receba o devido apoio material e, quando se fala em apoio é no sentido literal mesmo. Material em alimentos, material em higiene, material em roupas; não só em vestuários, mas em roupas de cama, mesa e banho, material em utilitários domésticos, material em primeiros socorros e remédios e, por material em verba, para manutenção com gás, luz, água, etc.

Em segundo vem o apoio na área da saúde, para exames laboratoriais, tratamentos de vícios, etc. Por último o apoio para reabilitação e ofício.




CALÇADAS:
1ª PARTE: CHEGAR AS CALÇADAS.
Para se chegar as calçadas, com o objetivo de entregar alimento para os seus moradores, é necessário antes de mais nada, estar pronta uma equipe de voluntários organizados e subdivididos em tarefas específicas; tais como:
EQUIPES DE CONTATOS; são equipes que se dividem em:
* Arrecadação dos donativos que chegarão até as calçadas: Alimentos, material de primeiros socorros, roupas, calçados e agasalhos.
* Contatar casas de recuperação: verificando se há vagas, aceitação de faixa etária e sexo, exigência para internação, tempo de permanência, tratamento aplicado, etc.
* Contatar possíveis "pais adotivos" ; pessoas dispostas a se comprometerem em manter uma verba regular e mensal, com o propósito de manter o trabalho funcionando mensalmente.
EQUIPES DE AÇÃO; são equipes que se dividem em:
* Providenciar o local para que se prepare os alimentos que chegarão as calçadas.
* Separar e organizar; roupas, calçados e agasalhos, por sexo e tamanho.
* Embalar a comida e organizar: isopor, copos, talheres, refresco e etc.
* Promover a locomoção: veículos, combustível, trajeto, etc.
* Providenciar verba para locomoção e acessórios tais como; copos, talheres, embalagens descartáveis, etc.
* Providenciar equipe de prestação de primeiros socorros.

2ª PARTE: NAS CALÇADAS ( ABORDAGEM )
A entrega dos alimentos, funciona como o primeiro passo para a abordagem, na verdade é apenas um artifício para o primeiro contato de pesquisa.
O QUE DEVE SER PESQUISADO:
* Detecção de traumas. O motivo que levou o indivíduo a se tornar um morador de calçadas.
* A quanto tempo ele esta na calçada.
* As condições dos efeitos atuais que este motivo causou.
* Como se encontra as condições físicas e emocionais do indivíduo.
* Se tem e, quais os vícios adquiridos.
* Qual o grau de instrução.
* Qual era a sua capacitação profissional anterior.
* Como se encontra sua situação documental.
* Quais os traumas, agressões ou sequelas adquiridos nas calçadas.
* Se tem família e onde esta se encontra.
* Se tem interesse em recuperação. ( qual o grau de interesse ).
Durante o tempo em que se permanece nas calçadas entregando alimentos e formatando a pesquisa, são prestados os atendimentos de primeiros socorros.

3ª PARTE: PÓS CALÇADAS.
O trabalho de pós calçadas, consiste na elaboração da recondução do indivíduo até a sociedade; para que isto chegue a acontecer é preciso alguns passos:
1º Passo: Estudo da pesquisa. Com a pesquisa feita nas calçadas, é preciso avaliar e separar o que o indivíduo necessita, caso a caso.
2º Passo: Encaminhamento funcional. Conduzir cada indivíduo até uma casa de recuperação, apropriada ao seu caso.
3º Passo: Contatar a família.
4º Passo: Contatar apoio de instrução e encaminhamento de ofício.
5° Passo: Atualizar documentação.
6º Passo: Contatar profissionais ou influentes para acompanhamento psicológico, médico e profissional.
7º Passo: Contatar possíveis reintegrações; familiares e profissionais.

4ª PARTE: RESSOCIALIZAÇÃO ( VOLTA AO CONVÍVIO SOCIAL)

Para reintegrar o indivíduo ao convívio social, é necessário manter uma equipe de contatos com parcerias, assistências e patrocinadores.


Nenhum comentário: